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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Vigésima Quarta Carta: Isto não precisa ser assim.

Após ler este texto, escrito por um grande amigo meu, tomei como minhas, suas dores. A carta a seguir não é uma revelação bombástica, ninguém precisa ler. A carta a seguir é apenas um abraço de amigo, um conforto de irmão, uma asa de pai:

"Jovem. Eu também não acredito em Deus. Não posso dizer que NUNCA acreditei, nem você, pois um dia acreditamos. Mas depois de um tempo deixamos de acreditar seriamente nesse ser místico que nunca se amostra e tem como explicação de existência a simples ação chamada 'coincidência'. E eu também não acredito em Satã, me desculpe. Eu vou falar aqui com um ser racional... ou pelo menos tentarei. Caro amigo, eu sei que os dias estão difíceis, mas tudo se resolve: ou tudo piora, ou tudo melhora. Não se sabe o desenrolar. Você não precisa crer em Deus para saber das coisas, para ser alguém, para viver bem. Não vou falar palavras bonitas, vou apenas tentar te alertar, então... lá vai. Nesse mundo a fora há pessoas que te conhecem, mas que você nunca viu, e elas acreditam em você e é em você que elas enxergam esperança pois sabem das suas superações mediante a caos. Se você desistir, se for embora, se findar sua existência, em quem elas acreditarão? Em quem elas verão esperança para superar desgraças? Também há pessoas lá fora que gostam de te ver feliz, como eu e a Uly - seu amor. Agora - você pode socar minha cara se quiser - vou te fazer uma pergunta: se está tudo indo mal na Terra, quer mesmo ir pro inferno sofrer mais? Não diga 'SIM' de cara, pense bem. Isso não precisa ser assim. Agora volte a ser criança, sente no meu colo e chore no meu ombro."

Cartas Diretas, obrigado.

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