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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Vigésima Sétima Carta: Não é não.

"Não me odeie se tudo o que eu posso fazer é te admirar de longe e ter de te ver sumir. Não me odeie se ao lado seu não vou estar. Mas não vá embora, ainda posso escrever algo que a faça voltar. Eu tenho muita história para contar contigo, pena que não há nada que eu possa fazer além de suplicar em cartas. Me desculpe, mas sua ausência me impede de escrever algo notoriamente bom a ponto de te convencer a retornar pelo mesmo caminho negro que se foi, mas iluminando o caminho. O problema é que a decisão de partir foi sua, você quem disse o duro e frio 'não', um 'não' que é 'não'. Mas, perante minha promessa de torná-la imaculada, eu já me deito invertido sobre as cruzadas para ser apedrejado, cuspido, perfurado, pregado... e aceito a culpa como minha... porque te amo a ponto de me sacrificar."

Cartas Diretas, obrigado.

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