Cartas Diretas, obrigado.
Um simples lar no qual cabe meus vocábulos unidos em cartas que direciono ao mundo inteiro. Podem servir de inspiração, conforto, ajuda, ou apenas podem servir de palavras que simplesmente entrarão por um ouvido e sairão pelo outro.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Vigésima Oitava Carta: A carta.
"A carta vem pedir sua mão. A carta vem mostrar minha consideração imensurável pela sua pessoa. A carta vem dizer que eu te amo. A carta vem pedir mais uma chance. Me responda isto e eu vou embora: você me ama? - Nem posso prometer ir; há algo em você que me faz parar, pensar no caminho e voltar. Eu não quero ir de novo, caminhar nas sombras da Rua B e chorar, parar depois ser parado por alguém e ter de dizer 'Não foi nada, não'. É claro que eu vou continuar a te amar, a te procurar, a te contatar... Pelo amor, entenda. Lembra-se quando sentávamos naquele canto e passávamos horas conversando? Lembra-se daquelas brincadeiras de fim de semana? Lembra-se daqueles seus sorrisos? E daqueles abraços? Não? Pois volte aqui, diga que me ama e eu vou te mostrar tudo de novo. Você ainda se lembra de mim? Como se lembra de mim? O que vê quando pensa em mim? É do jeito feliz que você me vê? Me desculpe, mas eu ainda quero continuar nossa história e você não pode me parar. Eu não vou... Você esqueceu do que eu te prometi? Você está certa em dizer que sou apenas um menino triste que quer saber o que é o amor; mas você é a única que não quer dar a mão à este menino triste e reerguê-lo do asfalto. Eu gosto de estar aí, vendo seu rosto quebrar meus olhares num beijo. Eu acho engraçado como ainda não me bateu por te interromper. Mas e todas aquelas promessas de nunca ficar longe mim? Você não as cumpriu, mas ainda há tempo. Viver assim é se castigar... e no final você só se lembra de mim lembrando de você. A carta vem pedir: não se esqueça de mim."
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